Mais uma escapadela pela blogosfera que por aí anda... e assim como quem não quer a coisa deparo-me com um post, este, sobre a história de um cachorro e de alguém que ainda se preocupa!
Se fosse eu... acho que nem chegava a ter a curiosidade de ir ver o que era o dito embrulho - já vão perceber se lerem tudo até ao fim - mas... não posso deixar de dizer... ainda bem que existem curiosos a este ponto à face da terra!
«Numa estrada, algures em Portugal, um homem dirigia a sua
viatura, conduzindo logo atrás de uma outra que subitamente abrandou a marcha
de forma bem significativa, obrigando-o a uma travagem brusca. É então que vê
um pequeno " embrulho " ser atirado pela janela do " pendura
" tendo caído a uns quatro metros da berma da estrada.
Intrigado o nosso homem resolve parar o automóvel e
dirigir-se para o local a fim de constatar o que tinha sido atirado pela
janela. E foi com espanto que, ao desatar o nó do saco de plástico,
deparou-se-lhe um cachorrinho, ainda bébé, que gania alto.
O homem em causa, de 1,87 m de altura e bem constituído,
refeito do espanto e da surpresa, sentiu uma revolta surda que o dominou por
completo. Entrou no carro de novo com o cão bébé e arrancou em alta velocidade
pela estrada que seguia, tendo conseguido alcançar, ao fim de 15 minutos, a
viatura de onde o cachorrinho houvera sido lançado para fora e, numa manobra
abrupta mas rápida, fez a ultrapassagem necessária para logo de imediato proceder
a uma travagem a fim de conseguir a imobilização da viatura em causa. O que
sucedeu.
Saindo do seu automóvel, o homem dirigiu-se para a porta do
pendura com o cachorrinho bébé e, para seu espanto, viu que a pessoa em causa
era uma mulher.
- Este cachorrinho é seu, não é verdade? -, perguntou ele.
- Não. Deve estar enganado - , respondeu ela.
- Não estou enganado. Vi-a a atirá-lo pela janela fora
quando seguia atrás de vós - , continuou ele.
A mulher nada disse, fechando-se num mutismo próprio de quem
se sentira apanhada.
Acto contínuo o homem abriu a porta do carro onde ela se
encontrava sentada e desferiu duas sonoras e não menos violentas bofetadas no
seu rosto. Um homem, que seria o marido da mesma, abre a porta da viatura a fim
de tirar o desforço devido e só não fez mais nada porque ouviu a seguinte
frase: " A tua mulher levou duas chapadas mas tu, se avanças, não ficas
direito ". O marido da senhora resolveu prudentemente fechar a porta do
carro e quedar-se no interior.
O homem que tinha o cachorrinho, com voz calma mas que
revelava profunda emoção, olhando para a senhora rematou de forma pausada:
" É bem verdade que quem não gosta de animais não pode gostar de pessoas
".
O cachorrinho é hoje uma linda cadela de três anos de idade,
bem tratada, querida e meiga. O dono dela é o nosso homem que se viu em grandes
dificuldades para amamentá-la a biberão em intervalos de duas horas até às seis
semanas de vida.
Direitos dos animais? Respeito pela vida? Reconhecimento que
a vida é algo que não nos pertence? Tudo isso são conceitos estranhos para uma
grande e significativa parte dos homens e mulheres deste mundo. Não podemos,
desta forma, admirar-nos do que os homens fazem aos seus semelhantes, porque,
na verdade, quem não gosta de animais não pode gostar de pessoas.»
A história já não é recente... mas porque gosto de animais, especialmente cães, achei por bem partilhar!
Que toque no coração de alguns!!
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